C.E.E.P.Agrícola de Campo Mourão.

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Da teoria para a prática na Produção Vegetal

Da teoria para a prática na Produção Vegetal
Durante os três anos do curso técnico em agropecuária do Colégio Agrícola de Campo Mourão, os estudantes têm uma ampla formação teórico-prática sobre as mais diversas culturas. Desde as grandes, como a do milho, soja, algodão (no estado do Mato Grosso) e cana-de-açúcar, passando pelas culturas de inverno e agricultura familiar. De acordo com o professor Richardson Gonçalves, os futuros técnicos agropecuários poderão levar o conhecimento tecnológico adquirido no CEEPA tanto para a sua carreira, atuando nas mais diferentes empresas, quanto para aumentar a qualidade de vida na localidade onde vivem, cuidando da produção nas pequenas propriedades de seus pais e familiares. Veja, nas reportagens a seguir, dois exemplos dessa relação teoria-prática na área de Produção Vegetal.

Manejo Integrado de Plantas
Os futuros técnicos agropecuários fizeram o Controle Integrado de pragas da cultura da soja, conhecido como MIP. O treinamento tem como objetivo capacitar os alunos para identificar, por meio de amostragem, quais são as pragas existentes em uma determinada área da cultura, a fim de fazer o controle das mesmas. O professor Roberto Vieira explica que são feitas diversas batidas em algumas plantas, utilizando-se um pano, no qual são analisadas e contadas as pragas que ficam no pano. “Com o auxílio do pano de batida, contamos o número de pragas existentes em uma determinada cultura, para avaliar a tomada de decisão quanto ao uso ou não de um agrotóxico específico para o controle dessas pragas”, disse ele.  A prática é de grande interesse para os estudantes, uma vez que evita que os agricultores realizem aplicações de agrotóxicos desnecessárias em suas propriedades. Isso, segundo Vieira, evita  o aumento do custo de produção da lavoura e diminui os riscos ambientais.

 
Contabilização das perdas na colheita da soja
Durante e após a colheita da soja, os alunos estiveram presentes para verificar como estava sendo feita a colheita da soja no Colégio e calcular a estimativa do quanto de soja estava sendo perdido durante a operação. Utilizando um barbante, foi montado um retângulo nas dimensões de 0,5 m por 4,4 m, que é a largura da plataforma de uma colheitadeira. Em seguida, fizeram a retirada de todos os grãos de soja presentes na área demarcada e realizaram a contagem dos grãos. Após essa contagem, verificou-se qual  era o peso de 100 grãos da variedade determinada pelos órgãos de pesquisa. Por meio da regra de três, os estudantes concluíram que as perdas estavam dentro dos padrões preconizados. 


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