C.E.E.P.Agrícola de Campo Mourão.

domingo, 19 de junho de 2016

SEMANA AGROTÉCNICA 2016

Na semana agrotécnica realizada nos dias 14, 15 e 16 de junho de 2016, estiveram presentes no Centro Estadual e Educação Profissional Agrícola de Campo Mourão, profissionais da área técnica de produção agrícola e pecuária da Cooperativa Agroindustrial Mourãoense (COAMO) de Campo Mourão-PR.
Os Engºs Agrônomos Guilherme Francicani e Nilton C. Cavalheri proferiram palestras sobre o cultivo de milho e soja envolvendo desde o preparo das sementes que antecedem ao plantio à tecnologia de transgenia presentes nas atuais e futuras plataformas a serem lançadas no mercado. Na sequência, o Dr Hérico A. Russseto discorreu sobre a importância da integração lavoura/pecuária fechando o sistema de produção.

Aos profissionais os nossos agradecimentos pela dedicação e atenção com que realizaram o evento e a atenção com que responderam os questionamentos realizados sanando as dúvidas dos discentes. A atenção dos alunos ao que foi ministrado no evento é perceptível nas fotos abaixo:














TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO DE AGROQUÍMICOS

O Centro Estadual de Educação Profissional Agrícola de Campo Mourão vem buscando associar teoria ministrada em salas de aula - práticas em sua UDP (Unidade Didática Produtiva) e parceria com empresas voltadas a agropecuária. Hoje, 07 de junho de 2016, os alunos dos 2ºs anos estiveram em uma palestra proferida pelo Engº Agrônomo da Inquima Rogério, nas dependências do CEEPA.

Foram discutidos temas relacionados a qualidade da água para aplicação de defensivos e as variações de pH para cada tipo de defensivo, tipos de bico e as técnicas de regulagem além da importância do diâmetro das gotas na eficiência/eficácia da aplicação.





VISITA TÉCNICA

CUIDADOS COM OS ANIMAIS
Durante o mês de maio de 2016, os alunos das três turmas do 2º ano do CEEPA juntamente com a Profª de produção animal, Taimara Teles e o Coordenador de Curso Profº Wagner Antonio Borghi realizaram uma visita técnica à Fazenda Ypê, de propriedade de Lauri Galina, no município de Terra Boa-PR, para que discentes verificassem o desenvolvimento da atividade, segundo os níveis tecnológicos utilizados. Foram observados itens relacionados ás raças, manejo alimentar, sanitário, a colocação de colares para identificação, castração, além dos cuidados com temperatura e umidade.
Todos os alunos, indistintamente, portavam planilha de entrevista com todos os questionamentos para sanar dúvidas sobre algumas teorias vistas em sala de aula. O acompanhamento pela profª com ficha de controle de aula prática merece nossos parabéns, pois os alunos se mantiveram focados e atentos às explicações proferidas pelo Sr Lauri, ao qual agradecemos pela hospitalidade e prestatividade.
A propriedade também conta com uma área de cafeicultura, onde se aproveitou o momento da colheita e secagem em terreiro suspenso como pode ser visto nas imagens abaixo:







HORTICULTURA 2º ANO

Envolve paisagismo, floricultura, silvicultura e SAFs.
O início das atividades para sequência de produção de espécies para qualquer dos conteúdos supra mencionados, tem no substrato orgânico de qualidade uma das principais referências.
Assim, uma das atividades práticas inseridas no conteúdo da disciplina é a obtenção de substrato de qualidade, que para a Instituição é obtido nos setores de compostagem, minhocário e estercos bovinos, ovinos e de aves. São materiais destinados a produção em diferentes disciplinas e que auxiliam na manutenção das diferentes propriedades do solo.
O setor de compostagem possuindo material pronto para utilização, foi o primeiro a ser trabalhado conforme mostram as fotos abaixo:




Posteriormente, foi utilizado no setor de produção de mudas de espécies arbóreas e paisagismo como pode ser visualizado nas fotos abaixo:




No setor de produção de frutas (morango em estufa) sob irrigação por gotejamento:





No setor de olerícolas:



REFERÊNCIAS
CASTELLANE, P. D. Nutrição mineral e qualidade de olerícolas folhosas. In: SÁ, M. E.; BUZZETI, S. (Coords.). Importância da adubação na qualidade dos produtos agrícolas. São Paulo: Ícone, 1994. 437 p.
FILGUEIRA, F. A. R. Novo manual de olericultura: agrotecnologia moderna na produção e comercialização de hortaliças. Viçosa, MG, 2000, 402 p.

OLIVEIRA, A. M. G. et al. Compostagem caseira de lixo orgânico doméstico. Cruz das Almas: [s.n.], 2005. Circular Técnica. Embrapa, 76.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

COLÉGIO AGRÍCOLA PROMOVE SEMINÁRIO DA CONSCIÊNCIA NEGRA E CULTURA INDÍGENA



No dia 26 de Novembro aconteceu, no período da tarde, o Seminário de Consciência Negra e Cultura Indígena, promovido pela Equipe Multidisciplinar do Colégio Agrícola de Campo Mourão, em conjunto com a direção, professores, equipe pedagógica, agentes educacionais I e II e alunos. Segundo a pedagoga Marisa Zanella Castelli, coordenadora da equipe e uma das coordenadoras do evento, desde o mês de Junho deste ano os professores e agentes educacionais vêm realizando encontros para estudar o tema: Diálogos e reflexões para práticas pedagógicas efetivas na Educação das Relações Etnico-raciais. O estudo é proposto pela diretoria de políticas e programas educacionais da SEED. Para a realização das atividades, as salas de aula foram decoradas e um grupo de alunos ficava ministrando as palestras referentes ao tema proposto, enquanto os demais percorreram as outras salas para prestigiar os trabalhos das outras turmas.



         Confira, abaixo, um relatório dos temas apresentados durante o Seminário. 

1º Ano A – Tema: Personalidades negras na história

Nessa sala de aula teve como monitora a professora Edna Maria Ferri Surnami, que ministra aulas de Geografia na instituição de ensino. A professora Edna também foi a orientadora da turma 1º ano B. Os alunos procuraram refletir sobre o papel de algumas personalidades importantes que marcaram a história, como Nelson Mandela. Nascido em 1918 e falecido em 2013, ele foi um dos mais importantes sujeitos políticos da humanidade. Além desse grande líder, outras personalidades como Malcom X, Jaden Smith e Martin Luther King Jr. tiveram suas biografias prestigiadas na apresentação, que trazia, também, trechos de filme e fotos espalhadas por toda a sala.

1º Ano B – Tema: Pratos típicos de origem africana

Também orientados pela professora Edna, os alunos e alunas do 1º Ano B fizeram um levantamento de diversas receitas da cultura indígena e africana. A sala foi decorada com cartazes que traziam fotos dos pratos típicos e suas respectivas receitas. Entre elas - Feijoada: trazida ao Brasil a partir do norte de Portugal, e adaptada aqui em nosso país pelos escravos. Cuscuz: de origem africana, era consumido acompanhado de vegetais. No Brasil, esse prato possui várias versões. Paçoca: uma iguaria de origem indígena, muito consumida em festas juninas e na sexta feira santa, em alguns lugares. No início, era um prato salgado. A aluna Karina Costa ensinou aos presentes como fazer a paçoca. Os alunos mostraram, ainda, diferentes tipos de paçoca, como a caseira – que eles mesmos produziram – a industrializada e a paçoca líquida. Outros alimentos demonstrados e degustados na sala foram a pamonha, a tapioca e o pé-de-moleque.

Ano C – Tema: O feijão e a mandioca na história afro brasileira

         Os alunos e alunas realizaram pesquisa a respeito de duas das principais culturas de origem indígena e africana. São elas: o feijão e a mandioca.  O professor Richardson Gonçalves, que ministra a disciplina Produção Vegetal, foi o orientador dessa turma, que apresentou desde a origem histórica do feijão e da mandioca, passando pelos benefícios à saúde e sua importância para a história do Brasil. O professor Richardson disse que esse evento contribui muito para a formação dos futuros técnicos agropecuários, tendo em vista que eles adquirem formação para a vida acadêmica, aprendem a apresentar as suas ideias e desenvolvem a criatividade. O professor, que também é engenheiro agrônomo, elogiou a pró atividade dos estudantes na organização e decoração da sala de aula.

2º Ano A – Tema: Preconceito histórico com os povos indígenas

         Os palestrantes dessa turma tiveram como monitor o professor Francisco Severino dos Santos Filho, de Língua Portuguesa. Trajados de índios e índias, os alunos e as alunas apresentaram um resumo da história dos povos indígenas brasileiros, marcada pelo preconceito e conflitos. Segundo o aluno Marcos Vinicius Martins, “esquecer a cultura indígena é esquecer a história do país. A palavra “índio” significa nativo, pertencente a um determinado lugar ou região. No continente americano, a história oficial afirma que o termo teria sido cunhado por Cristóvão Colombo, acreditando ter chegado à Índia. Segundo a pesquisa bibliográfica desenvolvida pelos alunos, somente 0,4% do território brasileiro é ocupado por índios, sendo que a violência contra esses povos aumentou cerca de 237% nos últimos anos.

2º Ano B – Tema: Racismo, preconceito e discriminação

           Os estudantes foram orientados pelo professor Douglas Blanco, da disciplina Filosofia, e refletiram sobre a diferença entre estes três itens: racismo, preconceito e discriminação. Apresentaram uma pesquisa na qual 100% das pessoas pesquisadas não se consideram preconceituosos, mas 70% dessas mesmas pessoas afirmaram conhecer alguém que seja preconceituoso. Dessa forma, os alunos e alunas chegaram à conclusão de que existe um percentual muito grande de racismo e discriminação, e que estes estão ainda muito velados na nossa sociedade. Os alunos mostraram ainda dados de uma pesquisa realizada em dois colégios estaduais do município de Campo Mourão, em que a minoria dos entrevistados se auto declarou negro/a. A mensagem proposta pela turma é a de que não é necessário diminuir o outro para valorizar a si mesmo, pois todos somos iguais.

3º Ano A – Tema: Racismo na escola

         Por meio de pequenos vídeos e orientados pela professora Gilcelene Davini, de Agroindústria, os alunos do 3º Ano A trouxeram à tona uma importante questão: o racismo e suas manifestações na escola. Os vídeos tratavam de situações envolvendo injúria racial e Bullying. Segundo a aluna Crislaine Pereira de Lima, esse tema deve ser discutido na escola, para que os estudantes entendam o que é o preconceito e se conscientizem cada vez mais da importância de se acabar com ele. Os veteranos perguntaram aos presentes se havia alguém que já sofreu algum tipo de discriminação e o que essa sentiu a respeito. Nesse momento, houve espaço para um pequeno debate sobre a importância de se colocar no lugar das outras pessoas. Segundo os alunos, quando alguém comete um ato preconceituoso, muitas vezes não se dá conta do mal que está fazendo na vida daquele que sofreu a discriminação, pois não procura refletir o que aconteceria se aquele ato fosse cometido contra ele.

3º Ano B – Inventores negros que marcaram a história

         Algumas das invenções mais significativas da história foram feitas por cientistas negros. Itens como a geladeira, o extintor e o sistema de segurança nas portas dos elevadores só passaram a existir após árduas pesquisas realizadas por cientistas negros. A falta de reconhecimento pela história a essas contribuições foi o que motivou os alunos e alunas do 3º Ano B a apresentá-las. Os alunos foram orientados pelo professor Denny Cesar Faria que ministra a disciplina de Química. De acordo com o aluno Murilo Antonio Macieski, a importância de se fazer esse trabalho está em combater o racismo e o pensamento ainda latente de que exista uma raça superior. Segundo ele, é importante que haja uma mudança de pensamento, na qual todos sejam considerados capazes e iguais, em seus direitos e deveres.

3º Ano C – Tema: A legislação e os povos indígenas

         A turma procurou pesquisar a respeito da legislação indígena, trazendo dados sobre os índios integrados à sociedade e também aqueles que se encontram totalmente isolados, os quais vivem em regiões da Amazônia. O bate papo foi acompanhado por uma agradável apresentação musical, feita pelos próprios alunos. Foram utilizados na apresentação, instrumentos como o surdo, o tantan, o tamborim, o agogô, afoxé, canzá e outros. O professor William Versori, da disciplina Arte, foi o grande condutor musical dos alunos.

         Fazem parte da Equipe Multidisciplinar do Colégio Agrícola, além dos professores citados anteriormente, a pedagoga Soleane Alves Chula, o diretor auxiliar Amarildo Afonso, e o funcionário Rafael Rodrigues Mazur. Os três fizeram parte da organização geral do evento, que contou também com a participação e contribuição de outros professores da instituição de ensino. 

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

ALUNOS DOS SEGUNDOS ANOS DERAM “SHOW” NAS APRESENTAÇÕES DE PROJETOS

Os alunos e alunas dos 2º anos do Colégio Agrícola de Campo Mourão expuseram, na data de 18 de novembro, os seus trabalhos de estágio em forma de projetos, realizado no Colégio em 2015. As apresentações ocorreram no formato “Dia de Campo”, no qual os estudantes de outros anos se dividiram em equipes para assistir às quinze apresentações, que aconteciam ao mesmo tempo em parcelas montadas ao redor do prédio escolar. Cada aluno teve, como orientador de estágio, um professor da Área técnica que o acompanhou em todo o processo, desde a pesquisa teórica até a elaboração do projeto. Além do professor orientador, outros professores da instituição de ensino e também alguns profissionais liberais tiveram uma participação efetiva nos estágios, oferecendo sugestões, dicas, e acompanhando os estudantes no desenvolvimento de seus trabalhos.

Os alunos palestrantes tiveram 15 minutos para expor os seus trabalhos e também responderam às perguntas de professores e alunos dos primeiros e terceiros anos, que estavam lá para prestigiar os seus pares. Na avaliação da direção, os projetos surpreenderam pela profundidade nas pesquisas, e pela dedicação dos alunos na realização desta etapa do curso.

Galinheiro móvel e paisagismo


Desenvolvido para ser uma alternativa para pequenos produtores, o galinheiro móvel foi construído por alunos interessados na produção de aves com maior qualidade, uma vez que, nesse sistema, elas são criadas mais soltas, podem ciscar e se alimentar de grama. Essa forma de produção oferece menos estresse para as aves e menor custo de produção para os produtores, explicou um dos alunos. 


Ao lado dessa exposição, era demonstrado o jardim vertical, construído no pavilhão superior. Segundo os idealizadores do projeto, esse jardim pode trazer um custo benefício muito grande, pois ajuda a minimizar os impactos da poluição sonora (em especial nas grandes cidades) e favorece um ambiente mais agradável, além de outros benefícios.

Captação de Água



Dois projetos de estágio tiveram como foco a economia de água, com a captação de água das chuvas. No primeiro, as alunas tinham como objetivo a utilização da água na limpeza do colégio. No segundo, os alunos estruturaram a captação de água para irrigar a produção de café da instituição de ensino. Trata-se de um sistema no qual canos de PVC são acoplados às calhas já existentes no telhado, uma delas com cerca de 25 metros quadrados. O encanamento é feito junto a uma caixa d’água de mil litros, que capta a água, após esta passar por um sistema de filtragem. Segundo os proponentes, esse projeto pode trazer inúmeros benefícios tanto econômicos quanto ambientais.


Hidroponia em bambu e produção de ervas medicinais


Foi bastante elogiado o projeto que permitiu a produção de 124 lindos pés de alface em um sistema de hidroponia construído a partir de bambus. Os alunos tiveram que pesquisar todo o funcionamento desse sistema, desde a montagem da estufa que abrigou as plantas, os nutrientes necessários para o desenvolvimento das mesmas, além dos cálculos envolvendo o espaçamento das hortaliças e outras informações.


A alguns metros da estufa com as plantas hidropônicas, ficava uma horta de vinte metros quadrados com a plantação de hortelã, losna, lavanda e outras ervas medicinais e aromáticas. Os idealizadores do projeto foram a fundo na pesquisa sobre os efeitos positivos das ervas medicinais para a saúde e bem estar das pessoas, além de analisar todo o processo de plantio, desde a preparação do solo até a irrigação e adubação, chegando às possibilidades de comercialização do produto.

Piscicultura 


Durante o ano 2015, cerca de 75 tilápias foram cultivadas no CEEPA, mostrando ser esta uma atividade possível para pequenos e médios produtores. Os alunos pesquisaram todas as condições necessárias para o desenvolvimento dos peixes, desde a construção da área onde foram colocados, até informações acerca da alimentação e temperatura correta da água, além de detalhes sobre a comercialização.

Chorume e Biofertilizante


Os alunos do curso técnico agropecuário adquirem conhecimento a respeito de diversas formas de adubação do solo, sendo esse um conteúdo importante do curso. Um dos trabalhos de estágio envolveu a produção de hortaliças a partir da adubação do solo com aplicação de chorume, um líquido produzido a partir da compostagem de matéria orgânica. Outra equipe decidiu testar a construção um sistema de fermentação de esterco animal e água, processo que permitiu a fabricação de um poderoso biofertilizante. A explicação da equipe sobre o processo surpreendeu os presentes com informações desde os processos químicos envolvendo a decomposição dos dejetos até a aplicação prática do biofertilizante e sua importância para uma produção agrícola mais sustentável.



Compostagem e Minhocário


Percorrendo as parcelas nas quais eram demonstrados os trabalhos de estágio, encontramos mais dois experimentos na área de adubação. No primeiro, os alunos trabalharam com a compostagem de alimentos provenientes do refeitório. No segundo, outro grupo de alunos se dedicou na produção de húmus a partir do trabalho das minhocas. De acordo com a explicação dos palestrantes, um minhocário ideal reúne cerca de 1200 minhocas, as quais se localizam em um espaço de aproximadamente um metro quadrado.





Produção de palmito e simulador de erosão

Dentro de alguns anos, o Colégio Agrícola de Campo Mourão será destaque na produção do palmito juçara. É que uma das equipes de estagiários resolveu pesquisar e realizar o plantio dessa cultura no colégio. Os estudantes analisaram os benefícios da produção e a legislação vigente a respeito da comercialização do produto. Também realizaram a plantação em três locais diferentes, a fim de comparar os resultados e ver a melhor forma de cultivo. Segundo eles, este é um palmito que se encontra em extinção no Paraná, tamanha a importância da sua produção.


Marcando presença na exposição dos trabalhos de estágio, o projeto do simulador de erosão trouxe aos participantes informações importantes sobre a preservação do solo e a prevenção de lixiviação (quando a água da chuva leva embora os nutrientes), o assoreamento de rios e outros problemas semelhantes.


Avicultura e Produção de orquídeas in vitro

A produção de aves de corte vem crescendo cada vez mais no Brasil, e em nossa região. O tema foi abordado em uma das apresentações de estágio, nas quais os alunos demonstraram como procederam para aumentar e melhorar a produção e qualidade do frango cultivado no CEEPA de Campo Mourão.



Para coroar o evento, uma das apresentações trazia o experimento de quatro alunas com a produção de orquídeas in vitro. O projeto foi trazido ao Colégio pelo engenheiro agrônomo Sérgio Izelli em 2014 e, desde aquele ano, vem acontecendo com grande êxito, sendo que mais de vinte mudas já foram produzidas na instituição de ensino.



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terça-feira, 26 de maio de 2015

TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO DE AGROQUÍMICOS


Atualmente, as informações são divulgadas em grande número e numa velocidade espantosa, onde o mais difícil é conseguir separar as necessárias para o que se deseja, internalizá-las e posteriormente transformá-la em conhecimento tácito. Nessa linha de pensamento o Centro Estadual de Educação Profissional Agrícola de Campo Mourão vem buscando associar teoria ministrada em salas de aula - práticas em sua UDP (Unidade Didática Produtiva) e parceria com empresas voltadas a agropecuária.
Desse modo, no dia 21 de maio de 2015, foi ministrada na forma de oficina e rodada de discussões uma abordagem diferenciada sobre o tema “tecnologia de aplicação de defensivos agrícolas” e que trata da aplicação de agrotóxicos utilizando conhecimentos científicos voltados a correta colocação do produto biologicamente ativo no alvo, na quantidade necessária, de forma econômica, com mínimo de contaminação de outras áreas.
     Matuo (1990) apud EMBRAPA (2003) pontua:
 Os agrotóxicos devem exercer a sua ação sobre um determinado organismo que se deseja controlar. Portanto, o alvo a ser atingido é esse organismo, seja ele uma planta daninha, um inseto, um fungo ou uma bactéria. Qualquer quantidade do produto químico que não atinja o alvo não terá qualquer eficácia e estará representando uma forma de perda. A fixação pouco exata do alvo eleva invariavelmente a perda de grande proporções, pois o produto é então aplicado sobre partes que não têm relação direta com o controle.

O evento teve a participação dos alunos do 3º período que observaram as mais avançadas técnicas sobre o tema e que são utilizadas pela Empresa Jacto. Na opinião dos mesmos, são as correlações necessárias para entendimento de teorias.

REFERÊNCIAS

Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias – EMBRAPA - uva e vinho. Sistema de Produção, 3- ISSN 1678-8761. Versão Eletrônica
2003. Disponível em:
http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Pessego/PessegodeMesaRegiaoSerraGaucha/defensi.htm. Acesso em 22 de maio de 2015.

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