C.E.E.P.Agrícola de Campo Mourão.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Aves de corte no CEEPA: da criação ao abate



Aves de corte no CEEPA: da criação ao abate


     Durante dois meses, os futuros técnicos agropecuários trabalharam na produção de aves de corte, orientados pela professora Lays Rodrigues. A cada semana era feito o acompanhamento dos pintainhos, que chegaram no dia 29 de julho deste ano. O trabalho envolveu pesquisas teóricas e o manejo das aves, no momento das aulas práticas. O abate foi realizado no dia 02 de Outubro.




PREPARATIVOS

    
     Inicialmente, os alunos conheceram o local aonde seriam colocados os pintos, ainda novos. Na ocasião, fizeram a limpeza e adequação do local, lavando os bebedouros, comedouros, campânulas e, principalmente, lavando e secando o galpão. Após a secagem, este teve sua entrada coberta por cal, para garantir a higiene e preservação contra bactérias. A cada bebedouro, foi adicionada uma pequena quantidade de açúcar na água, e os comedouros distribuídos uniformemente. Também foi testada a campânula, que serve para o aquecimento dos pintos.


CHEGADA DOS PINTAINHOS


     No início do mês de Agosto, chegaram os pintinhos, sendo descarregados pela turma do 1º A. Na primeira semana daquele mês, os alunos puderam verificar o comportamento das aves, além de analisar o seu porte físico, penugem, olhos, canelas e cloaca. Após essa análise, concluíram que os pintainhos estavam com ótima qualidade. Em uma balança eletrônica, as aves foram pesadas, semana a semana, e esse dado serviu de base para que os estudantes pudessem acompanhar o desenvolvimento das mesmas.
     Dessa forma, a cada aula, os alunos iam fazendo a observação das aves, bem como a limpeza do círculo de proteção e dos comedouros e bebedouros. Além dessa limpeza, faziam a medição da temperatura e regulagem da altura da campânula.


DESENVOLVIMENTO

    
     Cerca de um mês depois da chegada dos pintinhos, foi realizada a troca de galpão dos frangos, sendo encaminhados para um ambiente mais amplo, adequado ao seu tamanho. Nesse espaço, foi utilizado um modelo de comedouros e bebedouros diferente, e a média de quilos das aves já chegava a 1,050 kg.
     Ao chegar na sexta semana, as aves já atingiam o peso de 1,5 kg. Nessa semana, os alunos observaram que elas já estavam comendo mais, e estavam ainda mais ativos. Por essa razão, foram colocados mais comedouros e bebedouros.


ABATE


     Antes de abater os frangos, os estudantes tiveram uma ampla formação a respeito dos processos utilizados, e o que caberia a cada um. As turmas foram divididas e encaminhadas para o setor de agroindústria da instituição de ensino no dia 02 de Outubro, data marcada para o abate.
     As aves eram colocadas em um gancho, de cabeça para baixo. Em seguida, estes eram acondicionados em uma caixa, contendo água e o fio elétrico utilizado na insensibilização da ave. Esse processo faz com que a ela fique imobilizada, partindo-se para o momento da sangria, que consiste em um corte na região do pescoço, próximo à cabeça. As etapas seguintes incluíam o depenamento, lavagem, evisceração e o corte.
     Após todo esse processo, a carne foi embalada e colocada para resfriamento. Encerrou-se, assim, um trabalho de aproximadamente 63 dias. Na opinião da professora Lays Rodrigues, responsável pela disciplina, as ações foram bem sucedidas. “Mais uma vez, nossos alunos deram um show de conhecimento e habilidades, mostrando que serão excelentes técnicos agropecuários”, disse ela.

Nenhum comentário:

Postar um comentário