C.E.E.P.Agrícola de Campo Mourão.

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS E DOENÇAS – SAFRA 2014/2015

O CEEP Agrícola de campo Mourão firmou parceria com a EMATER e EMBRAPA para participar do MIP – Manejo integrado de Pragas na cultura da soja na safra 2014/2015 e também será instalado na lavoura um Coletor de Esporos de Ferrugem da Soja para que seja detectada a ocorrência ou não da presença de esporos do fungo causador da Ferrugem da soja, fungo este tão temido pelos sojicultores, pois causa grandes perdas de produtividade e elevação dos custos de produção da cultura. O manejo será efetuado por alunos do colégio, devidamente treinados, durante o período de férias, obedecendo a uma escala prévia da execução dos trabalhos.
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sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Alunos fazem demarcação em curvas de nível no CEEPA


Os veteranos do curso técnico agropecuário do Colégio Agrícola de Campo Mourão vêm realizando aulas práticas com ênfase em topografia. O trabalho começou no início do 4° Bimestre é realizado durante as aulas práticas da disciplina de Solos. Segundo o professor Carlos Roberto Kramer Vieira, as retiradas irregulares de curvas (terraços) das lavouras é um dos problemas da nossa agricultura atual. Essa retirada deixa o solo frágil e vulnerável às intensas chuvas que podem ocorrer durante a safra de verão.
        Para não ocorrer esse problema, que põe em risco nossas bacias de captação de água (rios) e também a fertilidade dos solos, os alunos aprendem na teoria e prática como funciona o processo de demarcação das curvas em nível. “Embora a maior parte da lavoura seja em plantio direto, ela não está isenta das grandes erosões provocadas pelas chuvas”, disse o professor Roberto. De acordo com dados da FAO, a cada segundo que passa 2430 t de solo é perdido devido à ação da erosão, no mundo.

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Parceria com o IAPAR viabiliza plantio de café no CEEPA


O Colégio Agrícola de Campo Mourão, em parceria com o IAPAR, está implantando uma área demonstrativa de café. Ela contará com 5 cultivares criadas pela entidade parceira, que são: IPR – 98, IPR – 100, IPR 102, IPR 103  e  IPR 107. O café é uma das culturas estudadas na disciplina de Produção Vegetal, coordenada pelo professor e engenheiro agrônomo Richardson Gonçalves. “Já há algum tempo a instituição de ensino vinha sentido a necessidade de se realizar aulas práticas nessa cultura e nada melhor quando a cultura estudada está presente no dia a dia dos alunos”, comentou ele. 

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Dia da criança

O Grêmio dos Educadores do Colégio Agrícola – GECA – promoveu uma arrecadação de brinquedos entre funcionários e professores, que resultou em cerca de 75 unidades. As peças foram destinadas às crianças carentes da comunidade da Vila Guarujá.
        Essa foi a primeira ação do grêmio, que pretende continuar promovendo ações filantrópicas e culturais entre os educadores do CEEPA.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Aves de corte no CEEPA: da criação ao abate



Aves de corte no CEEPA: da criação ao abate


     Durante dois meses, os futuros técnicos agropecuários trabalharam na produção de aves de corte, orientados pela professora Lays Rodrigues. A cada semana era feito o acompanhamento dos pintainhos, que chegaram no dia 29 de julho deste ano. O trabalho envolveu pesquisas teóricas e o manejo das aves, no momento das aulas práticas. O abate foi realizado no dia 02 de Outubro.




PREPARATIVOS

    
     Inicialmente, os alunos conheceram o local aonde seriam colocados os pintos, ainda novos. Na ocasião, fizeram a limpeza e adequação do local, lavando os bebedouros, comedouros, campânulas e, principalmente, lavando e secando o galpão. Após a secagem, este teve sua entrada coberta por cal, para garantir a higiene e preservação contra bactérias. A cada bebedouro, foi adicionada uma pequena quantidade de açúcar na água, e os comedouros distribuídos uniformemente. Também foi testada a campânula, que serve para o aquecimento dos pintos.


CHEGADA DOS PINTAINHOS


     No início do mês de Agosto, chegaram os pintinhos, sendo descarregados pela turma do 1º A. Na primeira semana daquele mês, os alunos puderam verificar o comportamento das aves, além de analisar o seu porte físico, penugem, olhos, canelas e cloaca. Após essa análise, concluíram que os pintainhos estavam com ótima qualidade. Em uma balança eletrônica, as aves foram pesadas, semana a semana, e esse dado serviu de base para que os estudantes pudessem acompanhar o desenvolvimento das mesmas.
     Dessa forma, a cada aula, os alunos iam fazendo a observação das aves, bem como a limpeza do círculo de proteção e dos comedouros e bebedouros. Além dessa limpeza, faziam a medição da temperatura e regulagem da altura da campânula.


DESENVOLVIMENTO

    
     Cerca de um mês depois da chegada dos pintinhos, foi realizada a troca de galpão dos frangos, sendo encaminhados para um ambiente mais amplo, adequado ao seu tamanho. Nesse espaço, foi utilizado um modelo de comedouros e bebedouros diferente, e a média de quilos das aves já chegava a 1,050 kg.
     Ao chegar na sexta semana, as aves já atingiam o peso de 1,5 kg. Nessa semana, os alunos observaram que elas já estavam comendo mais, e estavam ainda mais ativos. Por essa razão, foram colocados mais comedouros e bebedouros.


ABATE


     Antes de abater os frangos, os estudantes tiveram uma ampla formação a respeito dos processos utilizados, e o que caberia a cada um. As turmas foram divididas e encaminhadas para o setor de agroindústria da instituição de ensino no dia 02 de Outubro, data marcada para o abate.
     As aves eram colocadas em um gancho, de cabeça para baixo. Em seguida, estes eram acondicionados em uma caixa, contendo água e o fio elétrico utilizado na insensibilização da ave. Esse processo faz com que a ela fique imobilizada, partindo-se para o momento da sangria, que consiste em um corte na região do pescoço, próximo à cabeça. As etapas seguintes incluíam o depenamento, lavagem, evisceração e o corte.
     Após todo esse processo, a carne foi embalada e colocada para resfriamento. Encerrou-se, assim, um trabalho de aproximadamente 63 dias. Na opinião da professora Lays Rodrigues, responsável pela disciplina, as ações foram bem sucedidas. “Mais uma vez, nossos alunos deram um show de conhecimento e habilidades, mostrando que serão excelentes técnicos agropecuários”, disse ela.