Aconteceu nos dias 29 e 30 de
Outubro o II Ciclo de Estudos Interdisciplinares do Colégio Agrícola de Campo
Mourão. O evento foi realizado no auditório da Faculdade Integrado e contou com
a presença de mais de 100 alunos, representando as três turmas do curso técnico
agropecuário, juntamente com professores, direção, equipe pedagógica,
autoridades e convidados ligados à educação e pesquisa. Na avaliação dos
organizadores, o II Ciclo de Estudos foi um sucesso e superou todas as
expectativas.
A
cerimônia de abertura ocorreu às 8h30min do dia 29 e contou com a presença
marcante de diversas autoridades ligadas à educação, de um modo geral. Estavam
presentes a professora Fabiola Araujo, responsável pela educação básica do NRE
de Campo Mourão, e Sonia Senger, responsável pela educação profissional do NRE
de Campo Mourão. As professoras foram recepcionadas pelo diretor geral do
Colégio Agrícola, Cléo Cesar Camilotto. Também fizeram parte da mesa diretiva o
coordenador do Curso de Agronomia da Faculdade Integrado, Roberto Guarido;
Eliane Menezes, representante da Secretaria Municipal de Ensino; Douglas
Fernando Blanco, professor mestrando de Filosofia e orientador de Iniciação
Científica do Colégio Agrícola; e Edson Moreira Guimarães Neto, professor
doutorando de História e orientador de Iniciação Científica do Colégio.
Durante
os dois dias do evento, o Núcleo Regional de Campo Mourão prestigiou e apoiou
integralmente todas as atividades, sempre com o acompanhamento de seus
representantes. A abertura dos trabalhos iniciou-se com a palestra da
Professora Doutora em Agronomia da Faculdade Integrado, que discorreu sobre o
tema: Manejo do Mofo Branco. Após ser bastante aplaudida, a professora
respondeu a diversas perguntas dos presentes, que mostraram um grande interesse
no assunto abordado. Na sequência, deu-se início ao estudo com debates e mesas
redondas, conforme programação que se encontra abaixo.
“Ressaltamos
a importância desse acontecimento para a instituição, bem como para todos os
alunos que apresentaram seus trabalhos científicos”, disse o diretor pedagógico
e coordenador do evento, Amarildo Afonso. Além dele, diversos professores
elogiaram as apresentações dos estudantes, que surpreenderam a todos com o
grande conhecimento demonstrado na explicação de cada trabalho. Ao término das
comunicações, os mesmos eram sabatinados pelos colegas, com perguntas
pertinentes ao assunto apresentado. “Senti que a plateia assistia atenta a
todas as comunicações, procurando retirar o melhor de cada tema apresentado”,
disse o aluno Anderton Damasceno à FOLHA. Em uma rede social, o professor
Douglas Fernando Blanco fez um balanço positivo do II Ciclo de Estudos
Interdisciplinares. Em sua mensagem, ele agradeceu a todos os participantes,
afirmando que seus orientados “deram um show”. Segundo o professor Edson
Moreira Guimarães Neto, neste ano os trabalhos superaram todas as expectativas.
“Fizemos o I Ciclo de Estudos Interdisciplinares aqui mesmo no Colégio, em
2012, com a participação de duas turmas. Em 2013, a ideia foi expandir para um
número maior de alunos, em um espaço apropriado”. O professor conta que foram
muitas as dificuldades para se fazer a realização tanto do primeiro quanto do segundo
Ciclo de Estudos Interdisciplinares. Com o apoio da direção do Colégio, e neste
ano com o apoio da faculdade Integrado de Campo Mourão, o evento pôde acontecer
e a expectativa é que no próximo ano seja prestigiado por todas as turmas da
instituição de ensino.
Iniciado
em 2012, o Programa
de Iniciação Científica Júnior do C.E.E.P. Agrícola de Campo Mourão é uma
iniciativa própria dos professores Edson Moreira Guimarães Neto, Douglas
Fernando Blanco e Vitória Regina Takeuchi, respectivamente das áreas de
História, Filosofia e Veterinária, junto à equipe pedagógica e à direção do
Centro de Ensino. De forma pioneira, os professores acima iniciaram as ações do
projeto, mesmo não tendo ligação com universidades, o que o diferencia de
outros colégios da rede estadual do Paraná.
Segundo
os idealizadores, a iniciativa teve por objetivo descobrir alunos pesquisadores
e despertar vocações científicas, além de incentivar talentos em potencial.
Dessa forma, poder propiciar aos estudantes a aprendizagem de técnicas e
métodos científicos que desenvolvam e estimulem o desenvolvimento do pensamento
científico e da criatividade de cada um, possibilitando, assim, um maior
envolvimento dos mesmos nas questões que se relacionam com o desenvolvimento da
ciência em nosso país. Por ser um projeto recente, iniciado no primeiro
semestre de 2012, o programa ainda tem algumas deficiências, como a
impossibilidade de oferecer uma bolsa aos alunos pesquisadores ou remuneração
aos professores orientadores. Por outro lado, podemos observar que o conjunto
das qualidades supera facilmente as dificuldades comuns a todas as empreitadas
que se encontram em estágio inicial.
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